O livro traz seis capítulos recheados de histórias do sertão brasileiro, onde não faltam doses elevadas do misticismo e da simplicidade dos sertanejos, rivalidade entre jagunços comandados por poderosos coronéis e a influência dos padres sobre o povo, que beira ao medievalismo.
Até agora, só devorei o primeiro capítulo da história, Antônio Mortalma, que traz um jornalista da “cidade grande” atrás de histórias ocorridas em um vilarejo de Minas Gerais que é assombrada por ataques de cangaceiros liderados por um lendário homem, temido por todos os moradores da cidade.
Além da linguagem típica dos personagens sertanejos, outra característica bem reproduzida da cultura desse povo é a estética dos desenhos que se assemelha à das ilustrações encontradas em cordéis e que inserem o leitor no ambiente e no clima do interior brasileiro.
Estórias Gerais é baseado na obra-prima de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas, e em diversos contos e novelas que retratam a vida típica no interior. A HQ foi indicada como material didático obrigatório em alguns estados brasileiros e, portanto, atingiu alto nível de sucesso.
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